sexta-feira, 29 de maio de 2009

Leitura desde cedo no João Neves


Galera com a edição do dia do JP: projeto Espaço da Leitura foi ao João Neves

Em meio às atividades da festa de aniversário de 80 anos do Instituto João Neves da Fontoura a gurizada também achou tempo para ler a edição do dia do Jornal do Povo no Espaço da Leitura, iniciativa que faz parte do projeto JP/24ª CRE na Sala de Aula. O Espaço da Leitura ficou no instituto durante toda a sexta-feira, com edições gratuitas do JP para que a comunidade escolar pudesse ler.

Até os baixinhos de 4 a 6 anos de idade, estudantes das séries iniciais, foram conferir o jornal acompanhados das estagiárias de magistério Estefani Rodrigues, Priscila Freitas e Rochele Machado. A professora Leila Menezes, que trabalha na biblioteca do Instituto João Neves, revelou que diariamente os alunos procuram o JP. “Eles adoram a parte esportiva, o horóscopo e a coluna social. Eles também leem assuntos diferentes e que lhes chamam a atenção. Já os professores apreciam bastante os cronistas”, ressaltou Leila.

Teatro para acabar com a violência

Alunos do São Pedro de um dos grupos que apresentaram peças teatrais sobre violência

A violência virou tema deteatro escrito e encenado por 24 alunos da sétima série do ensino fundamental do Colégio Ulbra São Pedro. Eles se transformaram em atores depois de lerem a reportagem especial do projeto JP/24ª CRE na Sala de Aula que falava sobre violência na escola. A criação das cinco peças teatrais foi coordenada pela professora de Língua Portuguesa Rosana Ortiz, que também tem no Jornal do Povo a coluna JP Literário. “Os estudantes ilustraram a violência na sociedade, na família e na escola. Uma das peças mostrou a violência moral praticada por alunos que gritavam e conversavam o tempo todo durante a explicação da professora. A menina que interpretou a professora ficou nervosa de verdade com aquela situação”, revelou Rosana.

Os melhores textos teatrais foram escritos pelos alunos Elisa, João, Taisa, Rafaela e Marcely. Eles dirigiram suas peças teatrais e ensaiaram os colegas para a apresentação. Agora a turma pretende ir mais longe e convidar uma psicóloga para avaliar e interpretar as cenas vividas nas peças teatrais. “Com a ajuda da psicóloga, pretendemos fazer apresentações especiais para as outras turmas da escola. A produção deste teatro ajudou no amadurecimento dos estudantes que agora entendem melhor as consequências negativas da violência física e psicológica”, avaliou Rosana.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Blog do JP/24ª CRE está bombando

Somente no mês de abril foram postados 30 comentários. E já tem uma nova enquete no ar


Publicado no Jornal do Povo dos dias 16 e 17 de mai de 2009


Como você se prepara para o futuro num mundo de crise? Essa é a pergunta da enquete do mês de maio no blog do projeto JP/24ª CRE na Sala de Aula. Qualquer pessoa pode acessar o blog, conferir as novidades do projeto, postar comentários e responder as enquetes no endereço eletrônico http://jp24crenasalade aula.blogspot.com.

A enquete de abril questionava o que se pode fazer para acabar com a violência na escola. Foram enviados 30 comentários, a maioria deles postados por alunos entre 13 e 14 anos da oitava série do Colégio Diva Costa Fachin, sob a coordenação da professora de Língua Portuguesa Tânia Schaurich Cíceri. Os demais comentários foram feitos por duas professoras, uma pedagoga e dois alunos da Escola Angelina Salzano Vieira da Cunha.

VIOLÊNCIA - Tânia ressalta que o tema violência na escola está sendo abordado desde o início do ano letivo em suas aulas de Língua Portuguesa. “Adorei a iniciativa do blog, que oportuniza este espaço de interatividade entre alunos e professores, dando a chance de todos falarem o que pensam sobre os assuntos propostos”, analisou Tânia. As enquetes do blog são relacionadas às reportagens especiais do projeto JP/24ª CRE na Sala de Aula, publicadas sempre na primeira quinzena de cada mês no Jornal do Povo. A reportagem do mês de junho falará sobre sexualidade.





Importante


Além das enquetes, o blog traz ainda links para acesso aos sites do Jornal do Povo e do programa Jornal e Educação, da Associação Nacional de Jornais (ANJ). O espaço também é utilizado para divulgar atividades promovidas pelos professores participantes do projeto e artigos produzidos por eles.



PARA SABER MAIS
O que dizem os alunos e professores

Confira alguns comentários postados no blog sobre como combater a violência na escola:

> “Todos os espaços de vivência do aluno (criança ou adolescente) influenciam diretamente na sua formação integral, trazendo a necessidade de se levar em conta a bagagem que o aluno adquire também fora da comunidade escolar. Uma parceria entre família e escola (as duas principais redes sociais de um indivíduo em formação) através de projetos, campanhas, atividades em geral que tragam a família para dentro do ambiente escolar promovendo oportunidades de discussão sobre o tema são caminhos que podem proporcionar a conscientização e o engajamento necessários para a transformação desta problemática”.
Vanessa Moraes, 23 anos, pedagoga

> “Em primeiro lugar a família tem que assumir a educação dos seus filhos, não ficar dizendo que é a escola que tem que educar, pois o dever dela não é esse, e sim aumentar os conhecimentos dos alunos e transmitir cultura. Os pais têm que colocar limites nos filhos para que eles percebam que as regras existentes na escola têm que ser cumpridas”.
Isadora Machado, 14 anos, Colégio Diva Costa Fachin

> “Um ótimo modo de acabar com esta violência é fazendo com que os alunos e professores se respeitem, havendo mais diálogo entre esses sujeitos e que dessa forma haja o entendimento entre ambos os lados, que os professores entendam que não se conquista respeito através de agressões, que os alunos compreendam que o período de aula é para aprender e estudar, não de “pôr a fofoca em dia”, e que a autoridade na sala de aula é o professor. E o mais importante é que os responsáveis pelos jovens tomem consciência de que a educação moral do aluno deve partir deles, e não da escola”.
Clarissa Soares Mazuim, 13 anos, Colégio Diva Costa Fachin

> “Tanto a família como a escola podem estabelecer regras para evitar a violência escolar. É possível proteger seu filho para que não se converta em um agressor ou em uma vítima de agressão? Claro que sim. Lutar contra o abuso é uma responsabilidade de todos”.
Eduardo da Silva Flores, 13 anos, Colégio Diva Costa Fachin

> “Primeiro deve ser mantida uma estrutura familiar, onde desde os primeiros anos de vida a criança cresça num ambiente de harmonia familiar, respeito, disciplina. Os pais devem participar constantemente do processo educacional dos filhos, acompanhando os mesmos na sua participação dentro da sala de aula. O papel da escola é passar conhecimento e deve ter o respaldo dos pais para fazer este trabalho de cidadania”.
Douglas Diehl Dias, 13 anos, Colégio Diva Costa Fachin

> ”Cada um deve fazer a sua parte. Evite de chamar os seus colegas de gordo ou de magrelo, não ponha apelidos nos outros que os magoem. Também devemos seguir de acordo com as regras da escola. Foi pra isso que elas foram feitas. Respeite os outros como gostaria de ser respeitado. Se algum professor ou aluno desobedecer as regras da escola, conte à direção, também é para isso que existe o conselho escolar. Se cada um fizer a sua parte poderemos acabar com a violência nas escolas”.
Gabriel Dias de Vargas, 14 anos, Colégio Diva

> “Está provado que a violência só gera violência. Por trás de um garoto abandonado existe um adulto abandonado, e o garoto abandonado de hoje é o adulto abandonado de amanhã. Em vez de se falar da violência, é melhor conversar sobre a paz. Um dia ouviremos falar isso e teremos orgulho de mudar o mundo. E nós temos que fazer a nossa parte, vamos nos conscientizar”.
Marielle Souza, 13 anos, Colégio Diva


> “A escola parece não ser mais a mesma, porque não param de acontecer casos de violência escolar. Há casos de famílias que pensam o seguinte: que os filhos indo à escola, já estão sendo educados. Mas nós sabemos que não é assim, a educação começa em casa, e que a escola é para adquirir conhecimento, e não para desempenhar o papel que deveria ser da família. Os alunos refletem na sala de aula tudo o que lhes foi ensinado em casa, desde comportamento, atitudes e respeito. Para acabar com a violência escolar é preciso que a família do jovem imponha autoridade e limites a ele, não o deixando fazer o que quiser”.
Guilherme Moreira Silveira, 13 anos, Colégio Diva

> A violência escolar é uma prática absurda que vem tomando grande espaço nos noticiários e na mídia em geral. É realmente digno de perplexidade ver tantos casos de agressões dentro de uma escola e não achar que isso é um absurdo. Pois vejam só: além de não dar a mínima, muitos ainda põem a culpa no órgão formador de cidadãos: a escola. Este é o erro: culpar a instituição de ensino pela agressividade dos alunos. Ora, as pessoas tornam-se ou fingem-se de cegas e desassociam a responsabilidade desses comportamentos à sociedade e à famíla”.
Bruno Luiz de Souza Ronchi, 13 anos, Colégio Diva

Concurso agita o Imaculada

Cerca de 140 alunos do Colégio Imaculada Conceição estão participando de um concurso de redação inspirado na reportagem especial “Violência na escola”, publicada no JP do dia 13 de abril, dentro do projeto JP/24ª CRE na Sala de Aula. Os jovens são estudantes de quinta a oitava série do ensino fundamental e do primeiro, segundo e terceiro ano do ensino médio.
O concurso foi idealizado pelas professoras Fernanda Loreto, de Ciências, Suzana Severo Lima, de Filosofia, Vania Freiedrich, Aida Klafke e Maria Berenice Carvalho Bernardes, todas de Língua Portuguesa. Nesta quarta-feira os jovens da sétima série do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio assistiram ao filme “Entre os muros da escola”, que fala justamente sobre violência e indisciplina em sala de aula. Também foi solicitado aos alunos um complemento através de outras leituras e pesquisas na internet.
PREMIAÇÃO - O resultado final será uma redação argumentativa sobre o tema, tendo como premiação para as duas melhores redações ingressos do Cine Via Sete, que foram recebidos pelos professores participantes do projeto como brinde. Os melhores trabalhos serão pré-selecionados para a fase final. Eles serão avaliados por uma comissão de professores. A data da premiação será definida nos próximos dias.

Espaço da Leitura vai para o João Neves

A nona edição da Feira do Livro do Instituto João Neves da Fontoura terá uma atração especial: o projeto Espaço da Leitura, do Jornal do Povo em parceria com a 24ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE). O instituto receberá exemplares gratuitos do JP no próximo dia 22 para que professores, estudantes e funcionários tenham a oportunidade de conferir as notícias do dia. A Feira do Livro faz parte das comemorações dos 80 anos do João Neves, que serão comemorados no dia 22 deste mês.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

PARTICIPE DESSA DISCUSSÃO

Como você se prepara para o futuro num mundo em crise?

Poste sua resposta através do link para COMENTÁRIOS que está logo abaixo deste post.

Como a crise afeta os jovens?

O Projeto JP/24ª CRE na Sala de Aula ouviu alguns jovens e uma especialista sobre os efeitos da crise na juventude de nossa região. Entre os jovens ouvidos, há desde aqueles que afirmam que nada mudou com a crise até os que já se prepararam para tempos muito piores de recessão econômica. Para a psicóloga Cecília Chaves, consultora e assessora de empresas, a crise mundial afeta os jovens principalmente em seus comportamentos e preparo para o mercado de trabalho. “Hoje, com um mercado mais enxuto, as oportunidades se abrem mais facilmente para aqueles mais bem preparados e qualificados. Porém, essa exigência não será restrita apenas aos jovens, mas sim a todos que estão fora do mercado de trabalho”, avalia Cecília.
A psicóloga dá algumas dicas para que o jovem esteja preparado para o futuro num mundo em crise: “em primeiro lugar, nunca abandonar os estudos e fazer dele sua maior oportunidade de qualificação, seja num curso básico ou técnico. Em segundo lugar, saber aproveitar as oportunidades de práticas que podem surgir através de estágios e/ou trabalhos voluntários, pois assim ele vai adquirindo experiência, o que é fundamental para algumas empresas. Outra questão importantíssima é ficar atento às palestras, cursos e eventos, muitas vezes oferecidos gratuitamente na comunidade e que, certamente, abrem oportunidades de espaço para qualificação e ampliam nossas redes de relações”, orienta Cecília Chaves, que assumirá em breve a presidência da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Cachoeira do Sul (Cacisc).



ACESSE A REPORTAGEM COMPLETA NO SITE DO JORNAL DO POVO: www.jornaldopovo.com.br

Ppublicação em 11 de maio de 2009, página 8

Lançamento!!! Novo livro de Carmen Lozza


ESCRITOS SOBRE JORNAL E EDUCAÇÃO


OLHARES DE LONGE E DE PERTO



Desde a década de 1990 é comum, em sala de aula, o uso do jornal como recurso pedagógico, para incentivar a criança a ler, a observar, a interpretar, mesmo que a principal tendência seja a de utilizá-lo basicamente como apoio didático. Muitos educadores defendem essa prática, afinal, a leitura sistemática de jornais também legitima o exercício da cidadania.
A Global Editora, em parceria com a Associação de Leitura do Brasil (ALB) está lançando ESCRITOS SOBRE JORNAL E EDUCAÇÃO – Olhares de longe e de perto, de Carmen Lozza, Mestre em Educação, que nas últimas duas décadas foi coordenadora pedagógica do programa “Quem Lê Jornal Sabe Mais”, da Infoglobo (jornais O Globo e Extra, ambos do Rio de Janeiro), além de ter escrito diversos artigos e ensaios especificamente sobre esse assunto.
Nessa obra estão reunidos alguns de seus mais significativos textos que levantam a questão de que, sem uma leitura crítica que analise, selecione, relacione e complemente o sentido do volume de informações da mídia escrita, a escola, como instrumento educativo e transformador, fica reduzida em sua função.
Em outras palavras, se o jornal apresenta determinada interpretação da realidade, o leitor, ao lê-lo criticamente, deverá interpretar seu conteúdo. A crítica é realizada mediante o exercício da própria crítica. E isso envolve trabalho, busca e reflexão. E não se confunde com a mera opinião sobre as notícias.
Dessa forma, esta obra considera que a presença do jornal nos meios escolares deve estimular a democratização do acesso ao mundo da leitura, assegurando-se não apenas a consulta a diversos tipos de periódicos, mas também promovendo a vinculação da leitura informativa à leitura literária. Por outro lado, cabe ao professor a tarefa de contribuir para que os alunos sejam leitores críticos e literários, estimulando-os a ler jornais para melhor compreendê-los, bem como entender o mundo e a eles mesmos e, assim, ampliar seus horizontes e suas possibilidades de fazerem escolhas pela vida afora.


Um pouco mais sobre a autora: Carmen Lozza foi professora na Universidade Federal Fluminense e militante do movimento sindical do Magistério na criação da então Sociedade Estadual dos Professores. Em 1998 criou o grupo de consultoria em Educação Leitores e Leituras, voltado para leitura da mídia impressa e formação continuada do Magistério. Dirigiu o programa Jornal e Educação, da Associação Nacional de Jornais, tendo criado o I Curso para Coordenadores de Programa de Jornal e Educação (convênio da ANJ/Unicamp). Desde 2007 integra o conselho editorial da revista virtual Linha Mestra da Associação de Leitura do Brasil (ALB).



Título: ESCRITOS SOBRE JORNAL E EDUCAÇÃO: OLHARES DE LONGE E DE PERTO

Autora:
CARMEN LOZZA

Coleção:
Leitura e Formação

Páginas:
128

Preço:
R$ 23,00

Público-alvo: Professores e demais profissionais envolvidos com a questão da leitura
Global Editora
Rua Pirapitingüi, 111 – Liberdade
01508-020 – São Paulo – SP
Tel (11) 3277-7999 Fax: (11) 3277-8141
www.globaleditora.com.br

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Espaço da Leitura na Liberato



Espaço da Leitura na Liberato: garotada recebe o Jornal do Povo na sala de aula



O projeto Espaço da Leitura esteve presente nesta terça-feira na Escola Liberato Salzano Vieira da Cunha. “Nosso objetivo para 2009 é a leitura. Queremos que todos os alunos leiam muito e de tudo um pouco”, ressaltou a diretora da escola, Sandra Scherer.
Através do Espaço da Leitura a escola recebeu 20 edições do Jornal do Povo para que seus alunos tivessem a oportunidade de conferir todas as novidades do dia. A chegada do material foi marcada pela presença de personagens da literatura como fadas e bruxas interpretadas por jovens estudantes. “O jornal é um dos mais importantes instrumentos de leitura. É importante que os alunos saibam manuseá-lo. Vou solicitar o JP pelo menos uma vez por mês”, revelou Sandra.
RECREIO LEGAL - Outro projeto que está quebrando a rotina da escola é o Recreio Legal. Cada turma de alunos, divididos por faixa etária, participa de uma ocupação diferente na hora do recreio. “Acabou a correria no pátio da escola. Agora as turmas ocupam o tempo com atividades no laboratório de informática, laboratório de biologia, biblioteca, sala de dança e no espaço especial que fizemos para eles no pátio com brincadeiras e jogos educativos”, ressaltou Sandra.