900 alunos pararam as aulas para ler as notícias e comentar em grande público os textos mais importantes
Cerca de 900 alunos da Escola Estadual Liberato Salzano dedicaram parte de seu tempo em sala da aula nesta segunda-feira (23 de agosto) , nos três turnos, para ler a edição do dia do Jornal do Povo, no projeto Ler é Abrir Portas. O trabalho faz parte das atividades do Mês do Estudante da escola e integra o Espaço da Leitura do projeto JP/24ª CRE na Sala de Aula. Após a leitura, os estudantes se reuniram em área coberta para que um representante de cada turma apresentasse para os demais o texto preferido e a posição da turma com relação ao tema. Segundo a diretora Sandra Scherer, o objetivo é incentivar a leitura pelos alunos e fazer com que eles posicionem-se com relação aos fatos do cotidiano. Na apresentação dos alunos, as reportagens mais comentadas foram as referentes à ONG Amor Exigente, aos três assaltos à mão armada e à prisão de um pedófilo.
Este é o quarto ano em que a escola comemora o Mês do Estudante de uma forma diferenciada. Neste ano, quando está sendo incentivada a leitura, a cada semana será dada ênfase a um instrumento diferente. Desde a última semana, os estudantes estão lendo livros clássicos como “Alice no país das maravilhas”, “Peter Pan” e “Dom Quixote”. Nesta semana, será apresentada a importância da leitura de jornais. Na próxima semana, será a vez das revistas. Sandra acrescenta que a leitura do jornal deve continuar acontecendo pelo menos a cada 15 dias até o final do ano letivo.
CRIANÇAS - Os pequenos também estão sendo incentivados à leitura na Escola Liberato. Como muitos ainda não sabem ler, eles são orientados a ao menos folhearem o JP e dizerem, pelas imagens, o que entenderam e o que chamou a atenção. Na tarde de ontem eles também assistiram a contação da história do livro “Festa no sol”, onde a diretora se vestiu de jabuti, personagem central do livro, para apresentar a história.
Importante
A culminância do Mês do Estudante será no dia 3 de setembro, com uma vigília na escola, onde todos os alunos passam a noite na Liberato em momentos de estudo, atividades e descontração.
O maior desafio de um repórter no seu dia-a-dia são os perigos enfrentados em lugares como: becos , favelas e muitas vezes acabam sendo agredidos.
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